Silêncio
das Águas
No eco do papel, naveguei
nas águas pálidas
Não havia margens,
senti falta do vento
Da brisa e dos
pássaros o doce canto
O papel é jangada nas
águas plácidas.
No silêncio, uma
folha nua e declarada
Na quietude do poema,
o balanço corriqueiro
Sem sílabas
ondulando, sem o ar costumeiro
Uma introspecção
profunda, sem paradas.
O momento visível feito fogo é sensível
A poesia estava ali
na alma vibrante
Nas bordas da folha a
elegância perceptível.
Uma suavidade nata se
uni a firmeza
A elegância flui com harmonia
flagrante
Uma virtude na voz do
silencio é certeza.
Marli Franco
Direitos Autorais Reservados®
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradeço a visita!
A sua presença e comentário são um privilégio precioso.
Volte sempre é uma honra te receber em meu humilde espaço.
Um beijo de violetas.