"A minha escrita permeia sentidos românticos,

restaura a solitude e acolhe a beleza da vida

para ser-te Poesia."

Marli Franco


Sensível Quietude


 


Sensível Quietude


O momento serenidade é sensível como o girar do olhar na paleta do universo.

 Sensível como escolher as cores que brincam no doce despertar.

Sensível como fazer com o fio do tempo um varal de emoções, só para sentir a brisa colorida do momento.


O momento de simplicidade é sensível como o movimentar dos lábios desintegrando as palavras.

 Na corrente dos ventos simples é a palavra que desintegra desejos, enquanto o luar beija um soluço perfumado de memórias.

Um momento se finda na onda da realidade, na voz do mar se faz a música suave na tela do ambiente que purifica.

 

Os momentos serenos abanam o tempo no fluxo contínuo do universo.

A serenidade se aquieta no pensamento como canção de ninar.

A vida afaga o coração, cobre os olhos do sol e manda um beijo de gratidão para o que realmente vale, o sentir na quietude do momento.

 

Marli Franco

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Sinfonia da Serenidade


 

Sinfonia da Serenidade


Olhei na frente da areia, tão pálida

Tirei minhas sandálias cor de prata

Deixei os pontos desnecessários, atitude

Só barulhos que perturbam   a solitude.

 

E assim o vento flui em meu retorno

No sorriso a palavra com um contorno

Olhei a cerejeira e a brisa passando

E fui levada ao meu santuário versando.

 

As areias são sutis como a brisa, breves

As dunas são perfeitas e leves

Colorindo o dia as pétalas brejeiras

Perfumam a alma as flores da cerejeira.

 

Estando com sentimentos serenos

A leveza se instala na alma com um aceno

A sabedoria chega com suas vestes divinas

Culmina a paz com o perfume que fascina.

 

Marli Franco

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Estrelas do Coração

 



Estrelas do Coração

 

Fui andar nas águas do mar sem imaginar

Deixei a espuma escrever o sonho na areia

Nas palavras a jangada de conchas disporia

Um arco de estrelas para o vento guiar.

 

A espuma singrou na jangada de alegoria

 As palavras sorriam vendo areia quente

No entanto a jangada ficou muito ciente

Que o vento suave, velejava com sabedoria.

 

Nas águas seguiu os sonhos flamejantes

Encantados nadavam como amantes    

 No verão febril, mergulhavam no lume.

 

A jangada dos sonhos a sensível emoção.

A noite é saudade, nas estrelas do coração.

As ondas sussurram, “Amar” é um perfume.

 

Marli Franco

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A Flor de Papel

 


A Flor de Papel

 

 

As lanternas da solitude me adverte

Nas dobraduras do tempo vem harmonia

O equilíbrio é flexível na água   medite,

O meu sorriso no espelho é minha poesia.

 

Os origamis são receitas de sentimento

O tempero apura os sonhos, no fogão.

E o pensamento direciona os momentos

A música me conduz na paz do coração.

 

O tempo passa nas artes e espalha alegria

As vibrações são estatísticas do carinho

Sobem e descem a montanha da euforia

A harmonia sorri solicita o pergaminho.

 

A vida é leve como a brisa do mar

A harmonia abraça as águas de anil

A bola de sorvete equilibra se amar

Eu sou flor de papel viajando no rio.

 

Marli Franco

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Poeira de Poesia

 




Poeira de Poesia

 

Onde está o caminho iluminado

O momento precioso desejo alcançar

Nas asas vou encontrar o inesperado

O meu rumo é como poeira a dançar.

 

O caminho da águia é bela aquarela

O sol é chama e azul do mar encanta

A coruja ao voar revela da alma a estrela

Sabedoria no coração na poética canta.


O caminho do bem e da luz é sabedoria

É as aves alçando o céu na consagração

Bela a águia na jornada é sua senhoria

No eixo azul a cor leve da inspiração.

 

A lua é serena no arquétipo que perpetua

É o oásis das asas, a solitude da alquimia

No olhar da coruja a alma profunda flutua

Encanta a vida que inspira e respira poesia.

 

Marli Franco

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As Duas Aves


 

As Duas Aves

 

Uma escrivaninha se esconde na clareira da alma.

 

Na mesa a águia pousada em um descanso da longa jornada.

A coruja que enfeita a estante da sala saiu do lugar de honra, foi alçar um voo noturno.

Se fez necessário averiguar tal qual um detetive, como estava a sua Dona vagando nas terras concretas da mente.

Ao levantar suas asas logo chegou sob a luz do luar. Fez seu pouso na árvore mais próxima. Logo notou o que se passava e entendeu o ocorrido, sua Dona ficara presa.

 

 A sua Dona estava longe dias e mais dias da sua sala. Em sua sala ela abre logo de manhã as janelas para o sol beijando as réstias de luz. Lá onde ela todos os dias abraça o vento com seu sorriso gentil.

 

Então era isso que estava ocorrendo, sua Dona estava presa em um mundo onde não conseguia sair. Um lugar que estavam sugando sua leveza e não podia alçar voo e voltar para sua sala, o seu refúgio onde era seu verdadeiro lugar.

 

A coruja viu tudo com seu raio de 360 graus e voltou antes da madrugada findar e o sol raiar.

E assim fez seu pouso na mesa ao lado da águia que com um só olhar da coruja, saiu do seu descanso para salvar sua Dona.

Em um voo perfeito a águia seguiu rumo ao sol, viu logo quem procurava. E assim mergulhou em um rasante e capturou sua Dona. Foi alçando voo de 180 graus direto ao céu novamente.

Em pleno voo levou-a reviver ao sol e com sua luz dourada. E assim fez a águia um resgate perfeito.

 

 A vida voltou com sua Dona de volta ao refúgio.

O mundo voltava ao normal, agora ninguém mais ficaria no descanso. As duas aves se olharam e em silencio confirmam são pilares de proteção para sua Dona.

Ah! quem não gostaria de saber sobre a vida no refúgio e quem é sua Dona? A Dona da alquimia da luz perfeita só pode ser ... A Poesia.

 

Indo adormecer a Poesia sussurra:

“Não ousarei jamais ficar sem as minhas Aves.”

 

Marli Franco

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Jardim das Nuvens


 

Jardim das Nuvens

 

Na varanda do meu olhar

Olhei o jardim das nuvens

É tão alto as belas nuvens

E tão, tão abaixo aqui o meu olhar.

 

As nuvens lá no alto remodeladas

Em todo momento nas mãos do vento

As figuras são refeitas brincam no tempo

Eu aqui embaixo desejo alcançá-las.

 

Na varanda uma folha é o verde olhar

Na alma inquieta faz caminhos a cantar

 Nas flores emoção fluindo nas estações.

 

O vento faz carícias no momento

Os lábios recebem beijos...está chovendo

Nas nuvens supomos a chover dois corações.

 

Marli Franco

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Encanto Inevitável

 




Encanto Inevitável


No encanto do silencio da tarde olho o verão com sua a preguiça costumeira.

Voei nos dias encontrei as ruas da sabedoria. Observei os caminhos íngremes na busca e resolvi trilhar na beleza inerente, da quietude da minha alma.

 

A suavidade é meu manto nesta jornada, em cada passo meus pés sentem a maciez da Terra no verde da relva. A magnitude do Ar que respiro tão leve, que se faz de brisa ou vento e enrola meu sorriso graciosamente.

 

O encantamento vem das águas, a fonte motriz no corpo e tão rainha do meu íntimo em cada emoção. O doce murmúrio das águas sempre me envolve em solitude é nestas águas internas que passeia a minha Poesia.


O entendimento assim vem na jornada...Recria o universo íntimo a cada girodas horas eternas da evolução.

O conhecimento da espiritualidade nos acalenta, com a “dádiva valiosa” que a sabedoria é um Bem pleno.

E Amar é o infinito ato da perfeição...

 

Marli Franco

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O Perfume das Palavras


 

O Perfume das Palavras



Com as flores ouvi minha voz

Nas suas cores olhei o mundo

No jardim achei o meu lugar

Na solitude absorvi a paz.

 

Nos espinhos das rosas entendi

As pedras que têm no caminho

No nascer e no cair das pétalas

Encontrei todas as respostas.

 

O céu é o infinito do olhar

A terra a seiva para viver

A chuva a beleza de renascer

O vento a viagem para crescer.

 

Nas flores o silencio fala

No silencio encontro a Poesia

O sereno até brilha nas flores

No luar o perfume das palavras.

 

Marli Franco

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