Arquétipo Selvagem
Quero meu íntimo livre na palma da minha mão
A olhar o espaço que desfila nas vasta imensidão
Onde as sílabas são contrastes de branco e preto
Esmaltando a noite e o dia sem fase de lamento.
Quero mãos de asas livres nas cíclicas ondulações
O pensamento vagando arrojado sem perturbações
Na sonata do silencio de vanguarda no meu coração
Recebendo as censuras amanhecidas da vaga ilusão.
O arquétipo selvagem traz a voz craquelada das brumas
Abrange as noções da ilusão, inacabadas como espumas
A transparência, despercebida no canto da inconsciência
O rumo assenta os ladrilhos no painel do reino do nada
Nos papéis da criação a laçada dos fractais de luz flagrada
Entrega empírica do ser na inclinação de uma só valência .
Marli Franco