"A minha escrita permeia sentidos românticos,

restaura a solitude e acolhe a beleza da vida

para ser-te Poesia."

Marli Franco


...Se Puder






...Se Puder


...Se puder me ouvir desta distancia emocionada
Gostaria que fosse diferente, um tudo pra nada...
Mas sou humana e como tal me senti vencida
Em dias ensolarados, preciso da tua guarida.



A saga da autonomia, só deixou-me vulnerável
Bem sabes o quanto sofro por esta postura inevitável
O quanto a tua pulseira em meu tornozelo brilha feliz
Seja na luz do dia ou da noite tudo como eu assim quis.



Mas em meio das horas fragmentadas perdi a sobriedade
Em um descaso do cotidiano deparei com a tempestade
E tuas mãos não estavam lá, fiquei tão reduzida, perdida...



Eu não podia ir assim sozinha enfrentando o mundo
Nem tamanho tenho, só a voz e argumento fecundo
Perdi a costumeira prudência e me vi em lágrimas abatida...


...Perdoa Amor, tua aliança continua na mesma mão.
As lágrimas um véu de saudade na solidão...


Marli Franco
Direitos Autorais Reservados®


Tradução feita pelo Poeta Iben Xavier Lorenzana,
do Foro Revista Alaire,
a quem agradeço de coração
neste trabalho que une
 nossos idiomas irmãos.


...Si Pudiera


...Si pudiera oírme en esta distancia emocionada
Gustaría que fuese diferente, un todo para nada...
Pero soy humana y como tal me sentí vencida.
En días soleados, necesito de tu guarida.



La saga de la autonomía, sólo me dejó vulnerable
Bien sabes cuanto sufro por esta postura inevitable
Y cuanto tu pulsera en mi tobillo brilla feliz
Sea en la luz del día o de la noche todo como yo así quise.



Pero en medio de las horas fragmentadas perdí la sobriedad
En una desatención del cotidiano me topé con la tempestad
Y tus manos no estaban allá, quedé tan reducida, perdida...



No podía ir así sola enfrentando al mundo
Ni tamaño tengo, sólo la voz y argumento fecundo
Perdí la acostumbrada prudencia y me vi en lágrimas abatida...



...Perdóname Amor, tu alianza continúa en la misma mano.
Las lágrimas un velo de añoranza en la soledad...



 

Hoje sinto-me em ti...



Hoje  sinto-me em ti...

Hoje sinto-me em ti...
Não olhes as teclas deste piano que chora
O tempo faz acertos e abre lacunas.
Entenda minha solidão acetinada.
Ela me fala baixo do teu amor, suave tão suave...
Ela traz o silencio e o antigo clamor,
O piano traz você, companhia em meu ser...
À noite esta chegando com ela às estrelas,
A tua presença me deixa etérea.
O teu olhar cálido brilha dentro de mim,
A tua voz contornando desejos meus e teus
Sempre fomos assim perfeitos, companheiros
E agora paralelos nesta e outra dimensão.



Olha-me além das teclas amor...
Olha no mundo de sonhos e simplicidade
Sei que assim era perfeito para ti e para mim...
E beija-me neste silêncio, os meus lábios serão sempre teus
Beija-me dentro da musica, a minha também fidelidade
Assim serei notas só tuas em teus dedos de amor.



Eu te sinto e como te sinto...
Anos sem te ver e, no entanto não vejo a distancia
Não importa mais, sinto tuas mãos secando as minhas lágrimas...
Não te perturbe, é bom demais te amar,
E como é bom te amar...
No final da noite serei serenidade aconchegada,
No final da musica suavidade doce e clara,
Adormecida em teu abraço.
Na margem de uma eterna saudade.


Marli Franco
Direitos Autorais Reservados®


Tradução feita pelo Poeta Iben Xavier Lorenzana
a quem agradeço de coração,
 pois com este trabalho maravilhoso
 une nossos idiomas irmãos.


Hoy me siento en ti...



No mires las teclas de este piano que llora

El tiempo hace aciertos y abre fallas.

Entienda mi soledad satinada.

Ella me habla bajo de tu amor, suave tan suave...

Ella trae el silencio o el antiguo clamor,

El piano te trae, compañía en mi ser...

A la noche esta llegando con ella a las estrellas,

Tu presencia me deja etérea.

El tu mirar cálido brilla dentro de mí,

Tu voz contornando deseos míos y tuyos

Siempre fuimos así perfectos, compañeros

Y ahora paralelos en esta y otra dimensión.




 
Mírame más allá de las teclas amor...

Mira en el mundo de sueños y simplicidad
Sé que así era perfecto para ti y para mí...
Y me besa en este silencio, mis labios serán siempre tuyos
Bésame dentro de la música, de mi fidelidad también
Así seré notas sólo tuyas en tus dedos de amor.




Yo te siento y como te siento...

Años sin verte y, sin embargo no veo la distancia

No importa más, siento tus manos secando mis lágrimas...

No te perturbes, es demasiado bueno amarte,

Y como es bueno amarte...

Al final de la noche seré serenidad acogida,

Al final de la música suavidad dulce y clara,

Adormecida en tu abrazo

Al margen de una eterna saudade .




Escrituras do Silencio



Escrituras do Silencio


Nas escrituras do silencio...

As letras são as vozes dos madrigais,

Os verbos dançam com o sopro dos ventos.

Tingidas as sílabas são mansos trigais,

A palavra segue na tipografia do infinito...



Nas escrituras da ausência...

Os caracteres aparecem na aurora.

Lembram com exatidão os juramentos,

Os sacramentos e nas margens do destino

Confiscam a saudade na gravura das mãos.



Nas escrituras da solidão...

A serenidade nasce do balsamo do coração.

Quando a criação acompanha sinfonias,

No vão dos pensamentos nascem sussurros

Lentos passos das estórias de nostalgias.



Nas escrituras do nada...

Quando a madrugada liberta a profecia

O versículo da lua desvenda o tudo...

No painel das estrelas, riscos das confissões.

Na capa os sonhos, em um deslize ousado.

No final do livro a revelação, a voz da paixão.

O Amor enfim, na escritura glorifica.


Marli Franco
Direitos Autorais Reservados®



Traducción del portugués al español:
 Ana Muela Sopeña
Poeta do Foro Revista Aleire
A quem agradeço de coração pelo maravilhoso trabalho.

 

Escrituras

En las escrituras de silencio...

Las letras son las voces de los madrigales,

Los verbos danzan con el soplo de los vientos,

Teñidas las sílabas son apacibles campos de trigo,

La palabra sigue a la tipografía de lo infinito...



En las escrituras de la ausencia

Los caracteres aparecen en la aurora,

Recuerdan con exactitud los juramentos

Los sacramentos en los márgenes del destino

Confiscan la nostalgia en la imagen de las manos.



En las escrituras de la soledad...

La serenidad nace del bálsamo del corazón.

Cuando la creación acompaña sinfonías,

En el vacío de los pensamientos nacen susurros.

Lentos pasos de historias de nostalgias.



En las escrituras de la nada...

Cuando la noche libera una profecía

El versículo de la luna revela el todo...

En la visión de estrellas, riesgos de confesiones,

En el umbral de los sueños, en un desliz osado.

Al final del libro de la revelación, la voz de la pasión.

El Amor al fin, en la escritura glorifica.


Uma vez mais...

Uma vez mais...

A aurora despertou-me com teus beijos de querências

Não era sonho... Nem era realidade... Apenas momento .

Um segundo sem ser marcado na agenda das ausências.

Uma fresta no percurso análogo das linhas do alento.



O meu ser sem previa estava lânguido em nostalgias

Quando teus olhos de topázio reapareceram como um farol

Em um tempo do universo fui guiada a dar- te as boas vindas...

Não houve sons, mas gemidos no armazenado silencio do sol.



Os lençóis se tornaram seda, teu corpo na minha carência

O mundo ficou azul, não mais pés no chão, só o presente flutuando

A eternidade fez a cerimônia e nós as emoções, sem angústias

Um ato de luzes, a entrega, eu e você no amor vibrando...



O tempo parou... O segundo mudou e o sol permitiu...

Outra vez as vozes mudas, inesquecíveis a sussurrarem as juras

Os carinhos nossos cataclismos, dentro do silencio restituiu...

Uma vez mais, nos amamos, a essência da vida nas nossas horas...

Marli Franco

Direitos Autorais Reservados®




Tradução feita pelo querido Poeta Iben Xavier
a quem agradeço este presente que guardo como jóia preciosa.



Una vez más

La aurora me despertó con tus besos de querencias

No era sueño... Ni era realidad... Sólo momento.

Un segundo sin ser marcado en la agenda de las ausencias.

Una rendija en el recorrido análogo de las líneas del aliento.



Mi ser sin preverlo estaba lánguido en nostalgias

Cuando tus ojos de topacio reaparecieron como un farol

En un tiempo del universo fui guiada a darte la bienvenida...

No hubo sonidos, mas gemidos en el almacenado silencio del sol.



Las sábanas se volvieron seda, tu cuerpo en mi carencia

El mundo quedó azul, no más pies en el suelo, sólo el presente a flote

La eternidad hizo la ceremonia y nosotros las emociones, sin angustias

Un acto de luces, la entrega, tu y yo en el amor vibrando...



El tiempo paró... El segundo cambió y el sol permitió...

Otra vez las voces mudas, inolvidables a susurraren los pactos

Los cariños nuestros cataclismos, dentro del silencio restituyó...

Una vez más, nos amamos, la esencia de la vida en nuestras horas.



Minas de Grafite


Minas de Grafite

O teu olhar metálico nos meus limites

O teu grito no vigor sobre as lanternas

Garimpa energias guardiãs nas minhas terras

Fascinação reina nas minas dos grafites.




Veja a têmpera das sensações, as planícies...

No fundo do sonho espelha o toque é ousadia

Nas mãos a prata das carícias na estadia

Viajo no ouro do prazer, o céu tem ciúmes...




Um arco de gemidos na madrugada

Abraço sensual vibra a emoção cultuada

Na curva da noite um beijo de exploração.




Luz e sombra insinuam tua boca de falas

A galeria e o diamante essências mescladas

Confinada a querência da mineração.



Marli Franco

Direitos Autorais Reservados®



Tradução feita pelo Poeta Iben Xavier Lorenzana
a quem agradeço de coração este trabalho tão rico e especial.




Minas de grafito




Tu mirada metálica en mis límites

Tu grito en el vigor sobre las linterna

Gambusina energías guardianas en mis tierras

Fascinación reina en las minas de los grafitos.




Vea el temple de las sensaciones, las planicies...

En el fondo del sueño se refleja el toque es osadía

En las manos la plata de las caricias en la estancia

Viajo en el oro del placer, el cielo tiene celos...




Un arco de gemidos en la madrugada

Abrazo sensual vibra la emoción del culto

En la curva de la noche un beso de exploración.




Luz y sombra insinúan tu boca de hablas

La galería y lo diamante esencias mescladas

Confinada la querencia de la minería .





As Minhas Mãos

As Minhas Mãos

Olhe para minhas mãos ...Veja os sentimentos

Na minha alma suave de bonança e tormentos

Veja em meus dedos as emoções do anoitecer

Aquelas que me carregam para ti escrever...



Olhe em minhas mãos ...Veja na palma pálida

Que tanto contraria a cor da fantasia proibida

Asfixiada pela nostalgia de ser a contemplação

Das cores que decretam as digitais da solidão...



Não quero que intérprete meus dedos de tristeza

Os artelhos pintam amanheceres, papel da natureza.

E desperta em meus lábios sorrisos das ilusões olivais.



Veja o menear leve dos meus dedos em panfletos

No pulso das finas ilusões as pulseiras dos afetos

Ao dirigir as mãos no coração então... Amo-te ainda mais...


Marli Franco

Direitos Autorais Reservados®


Tradução feita pelo
  Poeta Iben Xavier Lorenzana ,do Foro Revista Alaire, 
  a quem agradeço de coração.


Mis Manos

Mira hacia mis manos...Ve los sentimientos

En mi alma suave de bonanza y tormento

Ve en mis dedos las emociones del anochecer

Aquellas que me cargan para escribirte...



Mira en mis manos...Ve en la palma pálida

Que tanto contraría el color de la fantasía prohibida

Asfixiada por la nostalgia de ser la contemplación

De los colores que decretan las digitales de la soledad...



No quiero que intérpretes mis dedos de tristeza

Los artejos pintan amaneceres, papel de la naturaleza.

Y despiertan en mis labios sonrisas de las ilusiones olivares.



Ve el menear ligero de mis dedos en panfletos

En el pulso de las finas ilusiones las pulseras de los afectos

Al dirigir las manos en el corazón entonces... Te amo más aún...




Outono Inconsequente




Outono Inconsequente


Admito o sentido latente da realidade...

Assim deveria acontecer o imprevisível surgindo do nada...

O presente se vestindo de antigos presságios...

Fazendo parte do caminho o despojamento das esperanças.

O futuro é livre, apenas o vagar dos inesquecíveis desejos.

Como na noite, as estrelas escondem a voz das palavras...





O vento traz a resignação sob a vontade do destino traçado

A luz ainda faz sombras, manobras no meu pensamento

Uma arqueira não cai, observa o brilho dentro de si mesma...

A insolubilidade das ações forja escudos sempre

Na caminhada importa as flechas com a cor da criação.

O olhar do silencio revigora com sílabas da nostalgia...





A realidade absurda, na porta dos sonhos desenha segredos.

A palavra é viva tingindo na minha pele a cor do deserto.

Quando a própria busca alcança a tenda no meu oásis

A tua sílaba é colada nos meus seios uma a uma;

E sempre com a medida das tuas mãos

Enquanto meu ventre reflete primícias para saciar o teu corpo.

As sensações são como as tempestades, quando envolve as dunas.





Nas minhas bordas estão descritas os mistérios da paixão.

Olha as minhas mãos e veja a percepção como me aquece

Quando tuas palavras me abraçam sem pedir... E teus beijos

Explora a minha essência, você me conhece como a noite...

Reconhece na palma do alfabeto do verso o dom do amor.

Escondidos no ventre da poesia em um outono inconseqüente.

Marli Franco

Direitos Autorais Reservados®




Tradução feita pelo Poeta Iben Xavier Lorenzana a quem agradeço com todo carinho por este trabalho que nos aproxima na compreensão dos nossos idiomas.

 

Otoño Inconsecuente.

 Admito el sentido latente de la realidad...

Así debería suceder lo imprevisible surgiendo de la nada...

El presente vistilíndose de antiguos presagios...

Haciendo parte de la ruta de acceso el despojamiento de las esperanzas.

El futuro es libre, sólo el vagar de los inolvidables deseos.

Como en la noche, las estrellas esconden la voz de las palabras...





El viento trae la resignación bajo la ganas del destino trazado

La luz todavía hace sombras, maniobras en mi pensamiento

Una arquera no cae, observa el brillo dentro de sí misma...

La insolubilidad de las acciones forja siempre escudos

En la caminada importa las flechas con el color de la creación.

La mirada del silencio vigoriza con sílabas de la nostalgia...





La realidad absurda, en la puerta de los sueños dibuja secretos.

La palabra es viva tiñendo en mi piel el color del desierto.

Cuando la propia búsqueda alcanza la tienda en mi oasis

Tu sílaba está pegada en mis senos una a una;

Y siempre con la medida de tus manos

Mientras mi vientre refleja primicias para saciar tu cuerpo.

Las sensaciones son como las tempestades, cuando envuelve las dunas.





En mis arcenes están descritos los misterios de la pasión.

Mira mis manos y ve la percepción como me calienta

Cuando tus palabras me abrazan sin pedir... Y tus besos

Explora mi esencia, tú me conoce como la noche...

Reconoce en la palma del alfabeto del verso el don del amor.

Escondidos en el vientre de la poesía en un otoño inconsecuente.






Fronteiras do Amor


Fronteiras do amor 



As tuas mãos de ilusão de vidro

Um desejo que aquece como o sol .

Almejo-te com a razão da tela

Nas coloridas essências diluídas.

Observo-te nas horas vagas,

As tuas mãos de mestre, beijos de alegrias.

Onde os meus vitrais de nostalgia,

Se fundem nos lumes do presente

Carregando-me na palma das tuas mãos,

Fazendo-me sentir a vibração.

Olha-me através da nudez,

A silueta do meu templo de cristais.

Minhas ilusões detectam

As marcas das tuas mãos elas são verbos,

Conjugados na minha cintura

Nos embalos dos teus abraços.

Sei que vago descalça sobre teu peito...

Um amor não foge da eternidade,

Eu sigo nas linhas deste dom.

Quando teu olhar instiga o meu,

Ao te olhar de frente, vejo o reflexo

Só então acredito nos corpos no espelho,

A minha entrega plena ao teu desejo

Para um prazer inigualável,

Os meus gemidos são tão teus nesta hora...

Quanto teus pedidos são meus...

Para te atender nas fronteiras do amor...

Marli Franco

Direitos Autorais Reservados®



Tema recomendado

No foro Revista Alaire

Tradução feita pelo Poeta Iben Xavier Lorenzana a quem agradeço com todo carinho por este trabalho que nos aproxima na compreensão dos nossos idiomas.


Fronteras del Amor...



Tus manos de ilusión de vidrio

Un deseo que calienta como el sol .

te anhelaba con la razón del lienzo

En las coloreadas esencias diluidas.

Te observo en las horas muertas,

Tus manos de maestro, besos de alegrías.

Donde mis vitrales de nostalgia,

Se funden en las lumbres del presente

Cargándome en palma de tus manos,

Haciéndome sentir la vibración.

Mírame a través de la desnudez,

La silueta de mi templo de cristales.

Mis ilusiones detectan

Las marcas de tus manos ellas son verbos,

Conjugados en mi cintura

En los balanceos de tus abrazos.

Sé que vago descalza sobre tu pecho...

Un amor no huye de la eternidad,

Yo sigo en las líneas de este don.

Cuando tu mirar instiga el mío,

Al verte de frente, veo el reflejo

Sólo entonces creo en los cuerpos en el espejo,

Mi entrega plena a tu deseo

Para un placer inigualable,

Mis gemidos son tan tuyos en esta hora...

Cuánto tus pedidos son míos...

Para atenderte en las fronteras del amor...