Estações
da Inspiração
Quando
chegaste como chuva de verão
Os
dias ainda mesclavam primaveras
Sorri
sem pensar como flores das cerejeiras
Mergulhei
no rio abraçando tua inspiração.
O sutil
e insuperável o querer soberano
No
outonal apaixonante e encantador
Carrega
nas nuvens, forte e perturbador
Impera
só a razão no encanto do outono.
Quando
me transformei em flores do silencio
No
inverno avistei tuas margens e a ilusão
Nas
brisas renovadoras perfumei a tua paixão
Em
um ato invernal bebi teu cálice de anseios.
A
primavera brinca nas cerejeiras
A
alma dança sorrindo a beleza de recriar
Na
esperança as flores vêm embelezar
Aromatizando
as margens da vida faceira.
As
estações nas asas do tempo ensinam
No
aroma do vento domina o momento
A
natureza em mim veste flores e sentimento
No solstício
sublime do silencio é redigida.
Marli
Franco
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