Mira o Rio
O rio segue o curso, desliza no silencio
O banco na margem prevê um desafio
O olhar registra a perfeição não ilude
Enquanto a brisa dança na quietude.
A imagem liberta a poética magistral
As palavras não fluem na cena teatral
As silabas são insuficientes na descrição
O olhar agitado insiste recriar a perfeição.
Quando a íris traz o âmago é tempestade
A alma entende em sua ancestralidade
O desejo insatisfeito do poeta na estesia
Busca as palavras inocência que confia.
A alma é repleta de poesia um alforge infinito.
O olhar mira a inspiração no verso que é finito.
Marli Franco
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