A Centelha e o Negrume
Na sombra do nanquim a lanterna dança
Em liberdade faz peças com o vento algoz
E deixa o nanquim agitado no papel de arroz
Buscando a luz e a sombra a arte balança.
O vento quer mais da dança no seu caminho
A lanterna se entrega ao vento leve e singular
E assim ela não percebe sua ousadia circular
O vento no entanto é o mestre em redemoinhos.
O nanquim afogueado de ciúmes na iluminada
No papel some a sombra cobrindo a lanterna
Um soluço agoniza na asa do vento que governa
As estrelas olham a queima da lanterna na rajada...
O amor é magenta se liberta na emoção.
O nanquim desliza é alforria
na sensação...
Marli Franco
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— Imagem
criada por IA a partir de prompt de Marli Franco