Vagão
do Vento
Peguei
o vagão do vento e me deitei na viagem
Perguntei
se tinha horas? O vento negou...
Perguntei
se tinha estações? Ele também negou...
Então
relaxei... E ele se aproximou...
Tocou
meus cabelos e beijou meus lábios
Então
me disse em toque de segredo
Que
também não tinha saudade...
Nem a
engrenagem da solidão...
Sorri
nos braços volantes do vento
Adormeci
e imaginei fora do tempo
Não
houve ilusões... Nem sonhos...
Apenas
sensações e caricias vagantes...
O vento
trouxe da planície um doce perfume
Inebriada
senti o prazer em um queixume.
De
estar assim a sentir o vagar extenuante
Da voz
do vento em mim extravagante.
Marli Franco
Direitos Autorais Reservados®
O teu modo de escrita sempre me fascina, amiga Marli.
ResponderExcluirGostei de estar nesta bela viagem, dentro do teu “vagão poético doce e perfumado”.
Beijos, cuide-se e boa semana!!!
Olá Marli... Que bom te encontrar!
ResponderExcluirLer-te é sempre um doce fascínio...
Beijos de violetas...