Águas das Pétalas
Usina de Letras * 12/02/2003
Águas espalham-se como tempestades
Em teu rio deságua o curso natural
Que indica o caudaloso desejo imerso
Na foz interna do fascínio fecundo.
Corrente de águas doces faceiras
Revolvem os sonhos nos murmúrios
Infiltram nas margens virgens do silêncio
Entre beijos silvestres e lascivos das saudades.
Na tua superfície tranquila corre livre
A suavidade translúcida das águas verdes
Confabulando entre gemidos flamejantes
A pureza das quedas fluviais da fantasia.
O vento afaga a liberdade da natureza
A nudez do rio das pétalas ardentes
Alisadas sob as pontes das estrelas
Profundezas da lua marcadas nas enchentes.
No espelho das tuas águas escoam
Gota a gota na boca da tua nascente
Amor fluente navegante da inspiração
Momento supremo da vertente de uma paixão.
Marli Franco
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