Verbo Amar
Nos olhos da noite a íris da luz debrua
O azul noturno desliza na lua, flutua
Sombras, nuvem esparsa desperta
A palavra que acua na fonte liberta.
Nos olhos do dia, a esclera abre caminhos
A aurora espargindo dourados carinhos
Os pássaros azulados movendo cenografias
Com rasantes beijos nas flores quais utopias.
O perfume vespertino inspira e inebria
Traduz com sutileza o sentir que descortina
Alma aponta o cristalino da palavra divina.
Nas mãos do crepúsculo a ilusão contagia
A ponta dos dedos move a espuma do mar
A retina é criativa, profundo é o verbo Amar.
Marli Franco
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Esse verbo, Marli, contagia, como este seu poema. Sonetos são para poucos. Meus cumprimentos.
ResponderExcluirMarli querida.. maravillosa poesía... Muchas gracias por tu visita, siempre eres bienvenida.. tqm..Elen
ResponderExcluirLindissimo soneto!! Ricas imagens que ao ler nos enleva em cada verso teu. Teu Blog está ricamente caprichado! Parabéns!!! Beijos
ResponderExcluirComo é gostoso praticar o verbo amar.
ResponderExcluirNeste soneto está muito bem representado:sugestivamente.
Beijos; ótimas inspirações!