Palácio Branco
Era um palácio branco
Era uma luz amarela
Era ouro
Era eu
No universo
No caminho livre
Enquanto o som fazia a estrada
Eu corria na luz peralta.
Era uma corrida na estrada verde
Era uma maça perdida no chão branco
Era eu no caminho esquecendo a voz do silencio
Enquanto o som fazia o drama em uma sombra
As armaduras eram armadilhas
Os gritos eram do vazio a porta ficou aberta
Não havia rei e nem rainha
O castelo era água límpida
O celo era o tudo, o piano um novo mundo
O cavalo voava
O corvo tinha asas brancas
E a batalha era ilusória
O final não existia
Já que o tempo é o novo agora.
Marli Franco
Direitos Autorais Reservados®
Belíssimo conto de fadas às avessas em formato de poesia!
ResponderExcluirMuita paz!
Aprazível lampejo; um volátil onirismo.
ResponderExcluirBeijos!
Olá Marli, querida
ResponderExcluirO surreal ganhou teus versos!
Parabéns! Beijos!