Lá vou eu...
Coloco-me embaixo do guarda-chuva
A minha insensatez cabe bem entre as varetas
Um bem bolado se faz preciso
O meu momento é um desatino...
Olho no final da avenida e lá vem
O vento trazendo a chuva forte enquanto
O mesmo gato da crônica passada se aproxima
Interessante, muito interessante.
Ele gosta do verão e de andar,
Andar com seu passo pesado.
Onde está este infernal ônibus,
Apareça antes que o gato chegue.
Por milhões de formigas,
Queimando no mármore dos infernos,
Onde está o meu ônibus...
O gato vem chegando
E novamente na lembrança
A crônica me acusando...
A minha insensatez
Rasgando a barra da minha saia
Com a vareta do guarda-chuva.
O gato deve estar como um Lorde.
Sim, é verão o Lorde está na sua imaginação.
Eu nem quero ver...
O ônibus chegou, ufaaa...
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