Porfia X Elegância
Assisti o panorama das horas nada confiáveis,
Os passos no campo pisam herbários enganáveis.
O adversário envolto em folhas brancas, proposital
Recebi os rasgos das investidas em golpe fatal...
O ato do espetáculo mostra os lugares da cena...
Um deslize do coração é chegada a hora verbena,
O duelo é a esgrima arte de ser elegância pura.
O nada não muda, o sabre é ágil em riste ventura.
O meu corpo possui o uniforme da indelével herança,
Escuto o vento e o sol me lembra a jura da aliança.
Tenho guardiões nos confins da consciência pragmática.
O espetáculo intimida absorver as ações na ousadia,
O ataque amedronta nos lances indomáveis da porfia.
A essência dos movimentos da alma, é a honra na retórica...
Marli Franco
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