Ventos
do Ano Novo
No
meio do dia, escorre o tempo avulso.
Uma imagem se faz presente e pulsante na tela...
Os
galhos equilibristas que seguram o algodão contrastam, roubando a cena no
caminho da terra contemplativa.
Na
mão da estrada, seguem os pés da vida. Em tempos quentes, onde o sol salpica o
verão, a quietude de um chapéu decora a atmosfera festiva do dia.
Quando
surge um viajante, o dono do chapéu...
Ele vem com sua espada agitando no ar — um movimento de caligrafia — e vai
assim deixando todas as sílabas caírem na poeira da terra.
Uma
brisa leve, no meio do mormaço, ondula as vestes do viajante, com seu passo
equilibrado, ouvindo as notas da flauta afinada na harmonia do universo.
Um
olhar descuidado reflete se o viajante seria Urano, o dono do tempo. Sai da
tela contemplativa e observa as folhas que vão seguindo os dias finais da folha
do calendário de 2025.
No
entanto, uma brisa na tela faz o olhar voltar a contemplar...
No palácio da tela, se preparam as folhas do novo calendário. Nas janelas, a
brisa entra como convidada de honra e já cria a coreografia, o sinal afinado
aos astros do cosmo, notificando que venha a esperança renovadora ao planeta,
com os bons ventos para paz, saúde e amor gravadas nas folhas do calendário de
2026.
Marli Franco
Direitos Autorais Reservados®
Imagem -Pinterest
""E assim , entre versos e ventos, deixo minha gratidão..."
Agradecimentos
Que
o novo ano não seja apenas uma contagem de dias, mas uma soma de significados.
Agradeço
ao precioso espaço
“Blogger a toda Equipe e Administradores.
As
leituras e comentários dos Poetas e Visitantes nas minhas páginas e por fazer
parte deste admirável espaço.
Que 2026 floresça em escritas e leituras nos
brindes da estesia.”
Marli Franco

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