Teu Vinho
Quando a noite cai nos lençóis
Os teus olhos queimam como sóis
Na pele a marca do desejo revela
O ventre a verdade expressa confessa.
A tua voragem me deixa perdida
Uma ave na tua cepa bem escondida
Ouso em teu tronco um voo rasante
Suspirando pelo teu beijo alucinante.
A cor da paixão é carmim acetinado
A voz perenal é o vinho consagrado
Nos teus olhos toda minha rendição.
A ousadia no amor é sem fronteira
O cartograma assinala a correnteza
És fascínio, o vinhedo da minha perdição.
Marli Franco
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