"A minha escrita permeia sentidos românticos,

restaura a solitude e acolhe a beleza da vida

para ser-te Poesia."

Marli Franco


Um ponto final sem caso.





Um ponto final sem caso

 

Voltei na noite revendo leituras esquecidas...

Relendo detalhes da filosofia Yogue até a estrutura do arco do

 Monstro. Um sentido no estilo de vida...

De um momento para outro vaguei imaginando...E depois, imaginei os profetas escrevendo...

Não seriam como eu, com este meu micro que tem vida própria, às vezes apaga tudo fecha a tela, briga comigo, se faz de difícil, demora para entender que sou eu a teclar e aceitar o comando da minha mente.

Ele não concorda, faz um barulho horrível, me atrapalha o curso do pensamento. Parece que não entende que quando escrevo quero silencio é como encarar o guarda-roupa na hora de sair, não fica com a boca enorme da porta fechada precisa dar palpites desajeitados com todos aqueles cabides...

Coloco uma música quem sabe ele adormece e me deixa usar o Word, mas o gênio dele é terrível. A tela fecha como uma flecha e só me resta aquela campina toda verde e o céu azul imenso do Windows. Preciso mudar isso assim que ele se distrair, esta imagem já tão batida.

O que estava escrevendo parou ...Perdeu todo sentido, quando vi a nuvem se mexendo na tela. Deslizando, deslizando até deitar-se sem nenhuma timidez sobre o gramado que assustado ficou cinza e a tela toda escureceu, pelos arcanjos da escrita será que o gramado ... Afinal tudo ficou tão vago como um ponto final sem caso.

Vou dormir o micro ganhou desta vez, amanhã quero ver se a nuvem continua viva.

Espere será que os barulhos são nuvens brigando para voltar ao céu?

O sono quer cuidar de mim agora, tudo fica para amanhã, nuvens cada uma ...

Nuvens tão branquinhas...



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