Embriagado de Amor
Quando
a maré sobe para buscar as estrelas, o céu fica embriagado de amor antes de
azular o mar e beijar a boca da lua com poesia da madrugada.
O mar
agradece quando azula e carrega as estrelas quando a maré baixa para suas
profundezas. Mas explode de raiva com suas ondas quebrando na praia ao perder o
beijo da lua.
Os
ciúmes da estória correm solto na boca do dia e o sol enraivecido com todo
acontecido. A lua e o Rei possuem um romance desde que a terra é terra. Como no
acaso tudo ocorreu tão inesperadamente sua explosão foi audaciosa e feroz.
Os
sentimentos podem gerar o fogo, se transformar em desejos e dourar o azul do
mar. O céu que sorria por estar distante se surpreende quando o sol se aquecendo
em um carmim impecável, transforma as doces nuvens de algodão em um céu acinzentado.
O cosmo
então mostra a força de ser o senhor absoluto, na resposta que transforma o
sorriso maroto lançando raios e trovões.
O
cosmo que tudo abriga ama e consola, também sabe como manter o equilíbrio no
todo do universo.
E
assim tudo se acalma a paz chega e reina levando tudo no seu devido lugar.
No
agora escuto uma chuva fina embelezando o outono tão suavemente silencioso.
Marli Franco
Direitos Autorais Reservados®
Olá Marli!
ResponderExcluirBelíssima prosa poética.
Quando o céu se embriaga de amor, as estrelas enamoradas brilham sempre mais intensamente!
Gosto dessa chuva fina que embeleza o outono
suavemente silencioso!
Te deixo um beijo!